Diante da relevância do mecanismo de arbitragem na realidade econômica brasileira, bem como o franca expansão deste mecanismo de resolução de conflito, torna-se cada vez mais sensível o processo de escolha do tipo ou espécie de arbitragem (ad hoc ou institucional) que seja mais adequado às partes e às especificidades das relações, e consequentemente, do conflito, de modo que os agentes possam extrair o máximo de benefícios ao utilizar tal mecanismo como método de resolução de conflito. Este artigo analisa as principais características, vantagens e desvantagens dos tipos de arbitragem com o intuito de criar um mapa instrutivo e didático que auxilie a escolha do modelo de arbitragem, sem adotar preconceitos ou crendices sobre qualquer modelo. Este mapeamento aponta as vantagens e os pontos mais críticos de cada modelo de arbitragem e demonstra como é possível contornar alguns deles. Não há, em nossa visão, um tipo de arbitragem melhor ou superior – e nem se buscou fazer tal análise aqui. Por fim, este artigo apresenta a arbitragem regimental, delimitando suas principais características e indicando exemplos desta (nova) modalidade de arbitragem com o principal intuito de suscitar o interesse para a melhor compreensão das vantagens e desvantagens da adoção da arbitragem regimental por determinados setores ou grupos.

Tipos ou espécies de arbitragem: ad hoc, institucional e regimental. Vantagens e desvantagens: Arbitragem ad hoc ; Vantagens da arbitragem ad hoc ; Desvantagens da arbitragem ad hoc ; Arbitragem institucional: Prevalência na prática ; Vantagens da arbitragem institucional ; Desvantagens da arbitragem institucional ; Arbitragem regimental: Vantagens e desvantagens da arbitragem regimental.