Doutrina

Autonomia da vontade, consensualismo e arbitragem: A extensão da cláusula compromissória a partes não-signatárias fundamentada na teoria dos grupos de sociedades. A prática da Corte Internacional de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional (CCI) e sua compatibilidade com o ordenamento jurídico brasileiro
Descrição

A prática da arbitragem comercial internacional tem se deparado, há pelos menos quatro décadas, com a problemática da extensão da cláusula compromissória a uma parte não-signatária, integrante do mesmo grupo de sociedades a que pertence uma das partes integrantes da convenção, em razão do comportamento adotado pela parte não-signatária nas fases de negociação do contrato, execução ou extinção. Nesse sentido, a prática da Corte Internacional de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional dos últimos trinta anos e reiteradas decisões judiciais em países de diferentes tradições jurídicas como a França, Suíça e Estados Unidos têm se manifestado favoravelmente a essa extensão subjetiva da convenção de arbitragem. O estudo da doutrina nacional e da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça sobre os grupos de sociedades e seus efeitos, e a análise detida de diversos precedentes do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal sobre a homologação de sentenças arbitrais estrangeiras, revelam a compatibilidade da referida prática arbitral internacional com o ordenamento jurídico brasileiro.
Sumário

INTRODUÇÃO -- AUTONOMIA DA VONTADE, CONSENSUALISMO E ARBITRAGEM -- A EXTENSÃO DA CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA A PARTES NÃO-SIGNATÁRIAS FUNDAMENTADA NA TEORIA DOS GRUPOS DE SOCIEDADES: PRECEDENTES DA CORTE INTERNACIONAL DE ARBITRAGEM DA CÂMARA DE COMÉRCIO INTERNACIONAL (CCI) E DECISÕES JUDICIAIS ESTRANGEIRAS QUE ENFRENTARAM O TEMA -- OS GRUPOS EMPRESARIAIS NO DIREITO BRASILEIRO -- COMPATIBILIDADE ENTRE O ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO E A PRÁTICA ARBITRAL INTERNACIONAL DA EXTENSÃO DA CONVENÇÃO ARBITRAL A PARTES NÃO-SIGNATÁRIAS FUNDAMENTADA NA TEORIA DOS GRUPOS DE SOCIEDADES -- CONCLUSÃO
  • Autonomia da vontade, consensualismo e arbitragem: A extensão da cláusula compromissória a partes não-signatárias fundamentada na teoria dos grupos de sociedades. A prática da Corte Internacional de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional (CCI) e sua compatibilidade com o ordenamento jurídico brasileiro
  • Autonomia da vontade, consensualismo e arbitragem: A extensão da cláusula compromissória a partes não-signatárias fundamentada na teoria dos grupos de sociedades. A prática da Corte Internacional de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional (CCI) e sua compatibilidade com o ordenamento jurídico brasileiro

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RANZOLIN, Ricardo (org.). Arbipedia. Comentários à Lei Brasileira de Arbitragem. Arbipedia, Porto Alegre, 2024.
Acesso em: 18-04-2024. Disponível em: https://arbipedia.com/conteudo-exclusivo/6516-autonomia-da-vontade-consensualismo-e-arbitragem-a-extensao-da-clausula-compromissoria-a-partes-nao-signatarias-fundamentada-na-teoria-dos-grupos-de-sociedades-a-pratica-da-corte-internacional-de-arbitragem-da-camara-de-comercio-internacional-cci-e-sua-compatibilidade-com-o-ordenamento-juridico-brasileiro.html

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