O artigo se propõe a discutir a seguinte questão: "É possível conciliar em uma só duas atividades distintas e tidas como antagônicas, quais sejam, a do diplomata e a do árbitro, tendo em vista que a primeira possui como missão negociar e prevenir conflitos e a segunda visa a resolvê-los?" À luz desta questão, o autor traça a diferença entre o papel do juiz e do árbitro, distingue as etapas do procedimento arbitral e verifica se e em que medida o árbitro será legitimado a usar métodos "diplomáticos".